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CIÊNCIA E ESPAÇO
Primeira bateria de alumínio não tóxica do mundo é criada
Pesquisadores divulgaram os resultados do primeiro estágio de desenvolvimento da bateria, que é mais segura, eficiente e que não é tóxica
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares
05/07/23 15h49
Imagem: noppasit TH/Shutterstock
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Uma bateria de alumínio que é mais segura, eficiente e que não é tóxica está sendo desenvolvida por cientistas da Universidade Flinders, no sul da Austrália, e da Universidade Zhejiang Sci-Tech, na China. Os pesquisadores divulgaram os resultados do primeiro estágio de desenvolvimento do produto, que seria o primeiro do mundo, em um artigo publicado pelo Journal of the American Chemical Society.
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A maioria das baterias usadas atualmente contém materiais que poluem o meio ambiente quando descartadas em aterros sanitários ou quando jogadas em outros locais.
Materiais como chumbo, cádmio e mercúrio ainda podem causar sérios riscos à saúde das pessoas e dos animais, além de contaminar solos e água.
Outro fator é que esses elementos permanecem no ambiente por muito tempo. Foi pensando nesses fatores que a equipe de cientistas desenvolveu o primeiro projeto de baterias radicais de alumínio que usam eletrólitos à base de água que são retardantes de fogo e estáveis ao ar. Os testes mostraram que o produto é mais eficiente, com apenas 0,028% de perda por ciclo.
Um dos responsáveis pelo estudo, o professor Zhongfan Jia, da Faculdade de Ciência e Engenharia da Universidade Flinders, espera usar materiais biodegradáveis para o desenvolvimento das baterias no futuro, o que tornaria a invenção ainda mais segura e sustentável.
“Em particular, as baterias de íons de alumínio (AIBs) atraem grande atenção porque o alumínio é o terceiro elemento mais abundante (8,1%), o que torna os AIBs potencialmente um sistema de armazenamento de energia sustentável e de baixo custo”, destaca o professor.
Os radicais estáveis utilizados pelos pesquisadores são uma classe de moléculas eletroativas orgânicas que têm sido amplamente utilizadas em diferentes sistemas de baterias orgânicas.
O primeiro desse tipo foi comercializado em 2012.
O professor Zhongfan Jia já desenvolveu materiais radicais para LIBs híbridos orgânicos, baterias de íons de sódio e baterias totalmente orgânicas.
Mas esses materiais radicais nunca foram aplicados em AIBs devido à falta de compreensão de sua reação (eletro)química em eletrólitos, o que será testado agora.
Com informações da TechXplore.
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Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é colaborador(a) no Olhar Digital
Lucas Soares
Editor(a)
Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.
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